terça-feira, 26 de junho de 2018

Açude do Camorim

Falaaa galera

Estou um tempo sem postar, por causa da correria do dia a dia, mas hoje vim falar dessa trilha situada no Parque Estadual da Pedra Branca em Jacarepaguá, no bairro do Camorim.


Já estava há um tempo sem fazer essa trilha, mas fiz e achei extremamente vazia. Talvez por ser inverno e encontrei poucas pessoas no caminho, na cachoeira tinha somente uma família e mais ninguém. Parece ser bom, mas nem tanto, visto que é uma trilha longa e sem possibilidade de escapar, caso haja algum assalto ou acidente. Portanto, recomendo que sempre vá em grupo, nunca sozinho.

Contudo, apesar de não ser uma trilha muito badalada, é uma ótima opção para quem quer se refrescar em uma das melhores cachoeiras do Rio. Sem contar no Açúde que fica no final da trilha, tão lindo que alguns o chamam de Pantanal Carioca.


O Camorim fica perto do Projac, portanto quem for de ônibus, vindo do Centro, por exemplo, pode pegar a linha 368/348 Rio Centro, ou pegar outras linhas de ônibus ou vans no centro da Taquara e pedir para te deixar no Camorim (o supermercado Unidos é uma boa referência). Ao lado desse mercado, tem uma rua comprida, (não lembro o nome), mas é a única que te levará até a entrada do parque. No final dessa rua, existe uma igrejinha azul e branca. Siga para a esquerda. A uma certa altura dá para ouvir o barulho de um riacho, continue em frente até chegar na guarita. Chegando lá, pode aproveitar para usar o banheiro, ou beber água e contemplar várias amostras de espécies de bichos e plantas encontradas no parque. E não deixe de registrar seu nome com o guarda na entrada!

Antes de iniciar a trilha, recomendo que vá conhecer o reservatório da CEDAE, localizado ao lado da guarita, onde tem a Cachoeira Véu da Noiva. Lembrando que o banho é PROIBIDO, pois a água  abastece vários bairros de Jacarepaguá e da Barra da Tijuca.





Depois, volte até a guarita e um pouco mais abaixo, verá uma placa indicando a trilha para o Açude e para a cachoeira.


Pule um riacho e siga pela trilha e NUNCA desvie ou tente pegar atalho, porque em vários trechos a mata é extremamente densa e você pode se confundir facilmente. A trilha em si não apresenta grandes dificuldade, além do fato de ser extremamente longa. Cuidado, com cobras e aranhas, animais em abundância por lá. Após mais ou menos 1 hora de caminhada, chegará até a entrada da cachoeira. Há uma descida por um barranco com raízes e pedras para se apoiar, mas é bem tranquilo.
Quando finalmente você tomar um banho revigorante naquela queda forte e gelada, vai sentir que valeu a pena a caminhada.
Ah, cuidado com tênis e mochilas abertas, pois encontrei uma aranha caranguejeira dentro do meu tênis. XD


Caso queira, acho que vale a pena, você pode esticar até o açúde. Volte pelo barranco e siga a trilha,, em menos de 20 minutos chegará a esse lugar lindo. O banho é proibido, pois são águas que abastecem vários bairros, além do fato de ter pelo menos 18 metros de profundidade. Há relatos de mortes por afogamento. Então, tire bastante foto e aprecie o local, sem colocar a sua vida e a de outras pessoas em risco. ;)



Boa trilha!

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domingo, 20 de maio de 2018

Pedra do Telégrafo

Hoje vou falar sobre uma trilha que virou moda entre a galera: a Pedra do Telégrafo.
Depois que saiu uma reportagem em um site de notícias, essa trilha virou alvo de trilheiros (e não trilheiros, rs), pelo fato de uma foto tirada nessa pedra, dependendo do ângulo que a foto é tirada, dá a impressão de que a pessoa está tirando a foto na beira de um abismo. Pura ilusão. ;)


A Pedra do Telégrafo, fica localizada em Barra de Guaratiba e está próxima as famosas praias selvagens. É uma trilha com acesso relativamente fácil, considerada leve a moderada e vale muuuuito a pena.

Se você for de transporte público, a dica é o seguinte: pegue o BRT  - Linha Pingo D`Àgua  na Alvorada (caso você esteja vindo do Centro ou Jacarepaguá por exemplo) e desça na estação Ilha de Guaratiba. Recomendo que pergunte antes e confirme a linha que pára nessa estação, pois de vez em quando o BRT muda o sistema...
Quando chegar na estação, desça do seu lado direito, onde terá um barzinho e um ponto de ônibus. Pegue a linha 867 (Campo Grande x Barra de Guaratiba) e desça um ponto antes do ponto final.

Neste ponto, você estará na praia de Guaratiba e ali também é a entrada para as trilhas das praias selvagens. Informe-se qual é a ladeira que você subirá para chegar até a entrada da trilha do Telégrafo. Há algumas indicações, mas são muito poucas, então o ideal é ir perguntando. Você subirá ladeiras íngremes, mas caso vá de carro ou moto, conseguirá subir um bom trecho, apesar das ruas e vielas bem estreitas. Após essas subidas, chegará até a entrada da trilha e a partir daí o caminho será somente subidas pela mata. Há setas e pegadas indicando o caminho entre as árvores. Suba devagar, beba água, respire fundo e vá em frente. Quase no final, você verá um mirante em cima de uma pedra, da qual você terá a visão das praias selvagens, de Grumari, da Restinga da Marambaia e de toda praia de Guaratiba.


Mais a frente, você passará pela Pedra do Telégrafo, que dá o nome a trilha, mas muitos confundem a Pedra da Bigorna (que é onde é tirada a famosa foto), com esta pedra. Na realidade o nome verdadeiro da "Pedra do Telégrafo" é  Pedra da Bigorna, mas poucas pessoas sabem disso.
A partir deste ponto provavelmente você vai deparar com uma cena inusitada: uma fila quilométrica no meio da mata! :o
Devido a ilusão que a foto causa, dando a impressão que a pessoa está na beira de um abismo, muitos vem de diversos lugares, enfrentando pelo menos duas horas aproximadamente de fila no sol, para posar em cima dessa pedra. No local existem até fotógrafos profissionais que faturam com a quantidade de pessoas que vão até a trilha que já virou ponto turístico.

Há pessoas que pernoitam por lá e conhecidos meus disseram que às cinco e meia da manhã começa a se formar a fila para tirar a famosa foto. xp
Fotos à parte, o visual que você tem lá de cima é espetacular. Além das praias selvagens, da Pedra da Tartaruga, entre outros lugares, você consegue ver a Pedra Bonita e da Gávea. O nascer e o pôr do sol, lá de cima é a coisa mais linda de se ver e por essa e por outras, vale muito a pena fazer essa trilha.

Até mais e boas fotos!


terça-feira, 1 de maio de 2018

Costão de Itacoatiara

O Costão do Itacoatiara, foi uma das primeiras trilhas que fiz sozinha. Descobri essa montanha localizada no Parque Estadual da Serra da Tiririca, vendo postagens na internet e imediatamente quis explorar esse lugar. Fiz várias pesquisas na internet, mas haviam pouquíssimas dicas e orientações de como poderia chegar até lá de transporte público. O jeito foi montando quebra cabeças e perguntando! Então vou colocar bem explicadinho, como faz para chegar nesse paraíso do outro lado da "poça".
Para quem vai do Rio como eu, precisará atravessar até Niterói, (particularmente prefiro ir de barca pois já desembarco ao lado do Terminal Rodoviário) e dentro do terminal procure a linha 38 (Itaipu). A viagem é um pouco longa, então se a fila estiver grande, espere outro e vá sentado. ; )
Quase no ponto final, você descerá em frente a uma guarita da PM. Esse ônibus é circular, portanto preste bastante atenção nesse retorno. Depois de descer, siga em direção a praia localizada alguns metros a frente e procure a Rua das Rosas, a última rua da orla. Nesta rua, encaminhe-se até o posto de atendimento aos visitantes, que é a entrada para a trilha do Costão.
O começo da trilha é uma subida pela mata, com degraus demarcados no solo. Após 15 minutos mais ou menos, chegará a uma bifurcação, da qual poderá escolher entre pegar a trilha para a Enseada do Bananal, ou subir o Costão.
A partir daí, você estará em frente a um paredão rochoso inclinado e é nesse ponto que começa a aventura..rs




O solo rochoso é aderente, mas recomendo que não suba de chinelos, coloque um tênis com um solado bom, ou caso não esteja quente, suba descalço (apesar do risco de surgirem bolhas nos pés). No início, o paredão é bem íngreme e quase vertical, então é necessário se impulsionar para cima, ou tente ir pelo lado costeiro, onde tem uma vegetação (cuidado com os espinhos!). Alguns metros acima, a montanha fica menos inclinada e já se pode subir praticamente em pé. Apesar de ter somente 217 metros de Altitude, essa trilha é considerada de nível Médio, pela dificuldade de alguns trechos. Nesta parte da subida muitos desistem, mas é necessário subir com calma, observando onde está pisando e evitando trechos perto de abismo e da parte costeira. Também é necessário condicionamento físico, pois a subida exige um grande esforço, das pernas principalmente.
Mas todo o esforço compensa quando chegamos ao topo. Além da vista magnífica da Pedra do Elefante, temos a visão também da Praia de Itacoatiara, de algumas praias da Região dos Lagos e de Niterói. Quem subir na parte da tarde, dependendo do tempo, poderá contemplar um pôr do sol incrível, que faz valer a pena enfrentar o medo da subida.  ;)





E no final você ainda pode curtir uma praia!

Boa trilha!

segunda-feira, 30 de abril de 2018

Bico do Papagaio

O Bico do Papagaio é a segunda montanha mais alta do Parque Nacional da Tijuca. Com 987 metros de altitude, é uma das trilhas mais procuradas do Rio.

Para chegar até o início da trilha, é necessário fazer inicialmente o mesmo trajeto do Pico da Tijuca (veja post anterior). Após subir a Estrada da Cascatinha e chegar no largo do Bom Retiro, estará na entrada dos principais picos do PNT.

 
A trilha inicialmente é bem tranquila e sinalizada. Após alguns minutos de subida "ziguezagueando" pela mata, verá uma placa indicando o Bico do Papagaio de um lado e o Pico da Tijuca para o lado oposto. 
Siga na direção indicada e continue seguindo a trilha, que em alguns trechos tem declives e até escalaminhadas por pedras e raízes de árvores. Ainda não vi, mas fiquei sabendo que colocaram umas escadinhas em um trecho que era considerado o mais difícil da trilha.
O tempo de trilha dependerá do seu condicionamento físico e do grupo que estará com você, mas recomendo atenção total e que faça a trilha sem pressa, pois na mata tudo é muito parecido e para se confundir é fácil.
A vista do Bico do Papagaio abrange a zona Norte, boa parte da zona Sul e da Barra da Tijuca. 
É uma trilha bem legal e vale muito a pena! 



Boa trilha!

domingo, 29 de abril de 2018

Mirante da Cascatinha

 O Mirante da Cascatinha é uma das primeiras trilhas que avistamos logo ao entrar na Floresta da Tijuca. A visão que temos ao final dessa trilha, é justamente essa: a Cascatinha ou Cascata Taunay.

Essa cascata é uma das mais bonitas do PNT, mas infelizmente é proibida para banho. 
Podemos apreciar a Taunay de pertinho e sem esforço nenhum, pois ela se localiza a alguns metros da entrada do parque. Para ter uma vista diferente e um panorama todo especial, é só fazer a trilha de nível leve até o mirante. Logo após a entrada do portão principal da Floresta, há uma placa indicando a Trilha dos Estudantes. A partir daí é só subir ziguezagueando sem sair da trilha, que em pouco tempo você chegará ao Mirante. 



Vale muito a pena fazer essa trilha. Além da visão espetacular da Cascatinha envolvida pelo verde do Parque Nacional, avistamos também o Pico da Tijuca e as demais montanhas do circuito dos picos. 
Ao retornar, você pode voltar pelo mesmo caminho e sair no início do parque ou seguir a trilha em frente e caminhar até o Museu do Açude ou a capela Mayrick onde tem os playgrounds e o centro de visitantes. 

Boa trilha! 

sábado, 7 de abril de 2018

Dois Irmãos

Por ser uma trilha localizada na zona Sul do Rio, há uma facilidade para chegar ao ponto de encontro da maioria dos que se aventuram a subir o Dois Irmãos. A trilha de nível moderado a pesado, tem início no final da comunidade do Vidigal. Em São Conrado, siga pela ciclovia até a pracinha do Vidigal. Para chegar até o ponto de entrada da trilha, é necessário fazer uma longa e cansativa subida pelas ruas e vielas da comunidade. Pode-se pegar na pracinha as kombis e moto táxis que levam as pessoas até o Ciep da Comunidade, onde nos fundos deste, se encontra a entrada da trilha.
A partir da entrada da trilha, até o topo, leva-se entre 40 minutos à 1 hora de subida íngreme. Em alguns pontos da trilha, existem clareiras e mirantes com uma amostra grátis da beleza que reserva para os que chegarem até o topo dos "Irmãos". 













Quase no final da trilha, o caminho fica mais aberto e com menos obstáculos visuais, como árvores e vegetação alta e já se pode avistar vários pontos da cidade. 
Finalmente no topo, é possível contemplar, toda a zona sul do Rio, Barra da Tijuca, centro da cidade, Niterói... Particularmente para mim, a trilha Dois Irmãos tem uma das melhores paisagens de trilhas que já fiz. 

Recomendo a todos.

Boa trilha e até a próxima!